O islamismo atualmente

No início do século XXI havia no mundo cerca de 1,2 bilhão de adeptos ao islamismo. Essa religião é seguida pela maioria da população de vários países asiáticos e africanos e tem fiéis por todo o planeta, inclusive no Brasil.

Nos últimos tempos, muitas referências são feitas ao islamismo nos meios de comunicação. Isso ocorre principalmente em razão dos conflitos armados no Oriente Médio, onde essa religião tem forte presença.

A ligação entre islamismo e conflitos, porém, contribui para uma visão equivocada dessa religião. A maioria dos islâmicos condena o uso da violência, pregando a coexistência pacífica entre os povos.

Segundo a doutrina islâmica, os seres humanos devem se submeter inteiramente à vontade de Alá, deus único e universal. O termo "islamismo" se origina da palavra árabe íslam, que significa "submissão". Os seguidores dessa religião também são conhecidos como muçulmanos, palavra derivada do árabe muslin, "aquele que se submete".

Os islâmicos consideram a existência terrena de uma preparação para a vida que começará após a morte. Acreditam que, nesse momento, Alá julgará os atos de cada indivíduo. Por isso, a religiosidade tem forte influência no cotidiano dos islâmicos.

Apesar das crenças partilhadas por todos os muçulmanos, há diferentes correntes do islamismo. Entre elas destacam-se a dos sunitas e a dos xiitas, cujas diferenças estão relacionadas com o processo do islamismo, como veremos a seguir.